domingo, 5 de abril de 2015

Resenha #23 - O menino do pijama listrado

  Começarei esse post com indignação. Ao ouvir alguém dizer "O menino do pijama listrado" você já pensa, erroneamente, em algo grande, algo realmente bom, algo épico. Afinal de contas, é famosinho e todo mundo adora. Pena que, segundo a minha mãe, eu não sou todo mundo.
  Não me levem a mal, já explicarei o aconteceu para eu estar indignada com o livro, mas primeiro vamos à história.

  "Não dói tanto assim. (...) Não torne as coisas piores, pensando que dói mais do que você realmente está sentindo."

  Bruno é um menino de 9 anos que mora na Alemanha em plena ditadura nazista comandada pelo "Fúria". Ele e sua família são obrigados a se mudar de Berlim para uma cidadezinha do interior, aonde Bruno não tem amigos e nem encontra nada o que fazer. Um dia, em uma de suas explorações, ele vai até a cerca que separa a casa dele das pessoas com "pijamas listrados" e encontra Shmuel, um garoto de sua idade, e logo começa a crescer uma amizade entre os dois.
  O livro é bom, leve e dá pra ver tudo como se você fosse realmente o garoto de 9 anos, desde a realidade até as dúvidas que aparecem na cabeça dele. É bom. Mas me decepcionou. Um livro que trata de um assunto forte e por si só já é emocionante tinha tudo para me colocar em um rio de lágrimas e me deixar em total depressão, porque eu choro até com comercial de margarina. Porém, foi uma leitura meio monótona, quase como se eu tivesse lendo uma receita de bolo.
  Esperei e esperei a parte em que eu ia me apegar ao livro, mas cheguei à ultima página e não a achei. Isso me deixou realmente passada porque era um livro do qual eu queria muito gostar, afinal é um pouco distante dos temas que eu geralmente leio.
  Nunca cheguei a ver o filme, dizem que é mais emocionante, mas mesmo assim é monótono. Quando eu assistir, venho contar para vocês.

  "Lindo, você disse? Menina tola! É isso que comsidera de importância neste mundo? Ficar linda?"
  Classificação: ❤️
  Por alguém completamente decepcionada,
  Be.

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